31.08.2013 | My daddy, my Hero

 Na próxima terça feira faz dois meses que o meu pai decidiu partir, e decidi antecipar-me e escrever para vocês para ser mais facil (ainda agora comecei e já tenho a lágrima ao canto do olho). Aconteceu tudo tão rápido, que eu não tive tempo para mentalizar da partida dele, da partida do meu pai, da pessoa que acordava a reclamar, da pessoa que me roubava o comando da Tv a toda a hora, da pessoa que discutia por me levar a todo o lado, mas acabava por levar, da pessoa que gritava conosco mas que no fim nos pedia desculpa, da pessoa que trabalhava 12 horas por dia, mas que estava sempre presente. Agora já não trabalha 12h por dia mas está sempre presente nos nossos corações e no nosso pensamento. 
 Pensava que com o tempo ia custar menos, mas enganei-me redondamente, cada vez custa mais e cada vez lembro-me mais dele, mas infelizmente ainda não consigo me lembrar dele saudável, só me lembro dos momentos que passei com ele na fase má, na fase critica do maldito cancro.

Custa tanto papi

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